segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Saci e a Reciclagem

Até na época do Saci já se falava em Reciclagem?  Isso é possível?
Para saber, leia o livro. Aguarde. Ele será postado aqui.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Poema: Reciclagem

A enorme produção de lixo e o seu destino são problema em todo o  mundo. A solução desse problema exige a colaboração de todos!
Leia o poema abaixo e descubra como você pode colaborar.

Reciclagem

Todo mundo produz lixo,
isso não dá pra evitar.
Mas podemos ser espertos
e aprender a reciclar.

Até resto de comida
também é aproveitado.
Ele serve de adubo
pra o que vai ser plantado.

Aquele que é sabido,
isso eu sei, tenho certeza,
recicla o que é possível
e assim poupa a natureza.

Sylvio Luiz Panza. Ecologia em quadrinhas. São Paulo: Editora FTD, s/d.
Disponível em  REAME, Coleção Plural: Alfabetização Matemática, 3º Ano. São Paulo: Saraiva, 2011.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Ações Desenvolvidas na Escola

Palestras foram oferecidas aos pais, professores e alunos, abordando temas relacionados à Educação Ambiental como: meio ambiente, resíduos sólidos, coleta seletiva, reciclagem, compostagem, reutilizar, reaproveitar, pensar antes de comprar.
 
Na foto acima o  maior colaborador do programa, Alexandre Viana Quintão Carvalho , em palestra proferida para alunos da escola.

Referências Bibliográficas

As informações contidas neste blog foram elaboradas a partir de:


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12980. Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos. Terminologia. Rio de Janeiro. 1993.

BARBIERI, José Carlos . Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 159 p.

CEMPRE. Compromisso empresarial para reciclagem. Disponivel em: < http:\\www.cempre.org.br> . Acesso em: 22/10/2011.

CALDERONI, Sabetai. Os Bilhões perdidos no lixo. 4ed. São Paulo. Humanitas. 2003.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003. 551 p.

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental – responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo. Atlas. 2007.

GUIMARÃES, Mauro . Educação ambiental: no consenso um embate?. 2. ed. São Paulo: Papirus, 2004. 94 p.

KIEHL, E.J. Manual de Compostagem: maturação e qualidade do composto. Piracicaba: O Autor, 1998. 171 p.

MORAES, Maria Cândida. O Paradigma Educacional Emergente. Campinas, SP: Papirus, 1997.

MANO, Eloisa Biasotto ; PACHECO, Élen B. A. V. ; BONELLI, Claudia M.C. . Meio ambiente, poluição e reciclagem. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2010. 182 p.

PEREIRA NETO, João Tinôco. Manual de compostagem: processo de baixo custo. Viçosa: UFV, 2007. 81 p.

PELICIONI, Maria Cecília Focesi ; PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo . Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2005. 878 p.

SZABÓ JÚNIOR, Adalberto Mohai. Educação ambiental e gestão de resíduos. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2010. 118 p.


Composteira



A compostagem vem com o propósito de transformar os resíduos orgânicos produzidos na escola em adubo orgânico a ser utilizado nas hortas e jardins da própria escola. A foto acima mostra como é a composteira da escola.

Compostagem

Compostagem

A compostagem é um processo de baixo custo que chega a ser tão simples e ao mesmo tempo complexo. Complexo pois os processos bioquímicos que ocorrem na massa de compostagem não são totalmente compreendidos pela comunidade cientifica. Nesse processo, proteínas, amidos, polissacarídeos, hemideluloses são convertidos por consecutivos ataques de colônias de microorganismos que ocorrem para a mineralização e humificação dos resíduos orgânicos que compõem o produto final. (PEREIRA NETO 2007)

A técnica da compostagem foi desenvolvida com a intenção de apressar com qualidade a estabilização que é também conhecida como humificação da matéria orgânica. A humificação na natureza ocorre sem tempo determinado, sujeito às condições ambientais e à qualidade dos resíduos orgânicos. Na fabricação do composto orgânico deve ser seguida uma metodologia de várias etapas (KIEHL, 1998).

O composto é feito sobrepondo os resíduos orgânicos, constituindo as pilhas ou leiras. Forma-se uma camada com restos de capina, sobre a qual é adicionada uma camada de serragem e depois outra com restos de comida, assim sucessivamente até esgotarem os resíduos. Devem-se intercalar as camadas de restos orgânicos e da serragem. O tempo do processo é inteiramente dependente do tipo de resíduo orgânico utilizado. É muito conveniente interpolar camadas com esterco de qualquer animal, pois funciona como inóculo de microrganismos e o processo da compostagem tende a ser muito mais rápido. A cada camada montada deve-se regar sempre, o que é fundamental para dar condições ideais para os microrganismos transformarem e decomporem os resíduos orgânicos (KIEHL, 1998).

A reciclagem pode ser feita com os resíduos inertes, como plástico, vidro, papel e metais, e os resíduos orgânicos, como restos de frutas, legumes, alimentos em geral, folhas e gramas, sendo que a forma mais eficiente de se reciclar o resíduo orgânico é através da compostagem. Sabe-se que cerca de 60% do lixo domiciliar produzido no país é constituído por matéria orgânica, conforme apresenta o Gráfico 2 (PEREIRA NETO2007).

Coleta Seletiva em Itabira

No dia 23 de setembro de 2010, a Coleta seletiva em Itabira completou 19 anos e hoje é feita em todos os bairros.

Veja mais em:

 http://www.viacomercial.com.br/2010/09/23/coleta-seletiva-em-itabira-completa-19-anos-e-hoje-e-feita-em-todos-os-bairros/

Coleta Seletiva em Itabira
http://www.itabira.mg.gov.br/novoportal/index.php/servicos/coleta-seletiva

Adequações feitas na escola


Adequações Físicas para Coleta Seletiva na Escola:




  • as salas receberam uma placa contendo tabela identificando tipos de resíduos.
  • as salas passaram a ter  recipientes adequado, para coleta e manuseio.
  • nos banheiros foi instalado recipientes adequado, para coleta e manuseio.
  • um carrinho foi adquirido para transporte dos tambores com resíduos recicláveis.
  • o pátio passou a ter  recipientes adequados, para coleta e manuseio dos resíduos.
  • placas foram colocadas no refeitório alertando para não deixarem comida no prato.

Coleta Seletiva na Escola


A coleta seletiva na escola é fundamentada na em três tipos de resíduos produzidos, classificados como reciclável, rejeito e orgânico. Os resíduos produzidos na escola são separados seletivamente através do reconhecimento dos recipientes diferenciados por cor; sendo azul para resíduos reciclável, cinza para rejeito e marro para o orgânico.

RECICLÁVEL
REJEITO
ORGÂNICO
Papel
Lixo de Banheiro
Alimentos
Plástico
Papel sujo
Folhas de Vegetais
Metal
Lâmpadas
Sementes
Vidro
Fraldas
Cascas de Frutas e legumes

Composição dos resíduos coletados

                     GRÁFICO 1 - Composição dos Resíduos Coletado Seletivamente nas Cidades Brasileiras em 2004

De acordo com a CEMPRE (2004), no Brasil em 1994 operando a reciclagem eram 81 municípios, em 1999 passou para 132, em 2002 foi para 192 município, onde que em 2004 eram mais de 237 municípios,  isto mostra que em 10 anos ocorreu um crescimento de 156 novo município desenvolvendo as atividades relacionadas a coleta seletiva. Nas atividades de coleta seletiva são geralmente coletados 16% de vidro, 35% de papéis e papelão, 15% de plástico, 2% de embalagens longa vida, 8% metais, 4% diversos, 2% de alumínio.

Coleta Seletiva


A coleta seletiva pode ser compreendida como um sistema ou uma metodologia de recolhimento de um determinado tipo de material, previamente separado na fonte geradora.

Para Mano (2010) coleta seletiva é caracterizada pela separação dos materiais na fonte, pela população, com posterior coleta e envio a usina de triagem, cooperativas, sucateiros, beneficiadores e recicladores, contribuindo para do desenvolvimento da reciclagem e reutilização. 

De acordo com a CEMPRE (2004), no Brasil em 1994 operando a reciclagem eram 81 municípios, em 1999 passou para 132, em 2002 foi para 192 município, onde que em 2004 eram mais de 237 municípios,  isto mostra que em 10 anos ocorreu um crescimento de 156 novo município desenvolvendo as atividades relacionadas a coleta seletiva. Nas atividades de coleta seletiva são geralmente coletados 16% de vidro, 35% de papéis e papelão, 15% de plástico, 2% de embalagens longa vida, 8% metais, 4% diversos, 2% de alumínio.

Educação Ambiental no Ensino formal



A escola é o ambiente social dedicado à metodologia de ensino e o local onde o aluno dará continuação ao seu processo de socialização. O que nela se faz e se valoriza, representa um molde daquilo que a sociedade deseja e aprova. Conduta ambientalmente correta deve ser aprendida na prática, no cotidiano da vida escolar, colaborando para a formação de cidadãos responsáveis.


 As escolas, com esse papel de dar continuidade ao processo de aprendizagem e socialização, têm que oferecer as condições necessárias para que conhecimentos prudentes sejam levados aos educandos, conhecimentos estes que façam desenvolver uma ética humanitária que os ajude na adoção de atitudes responsáveis com o meio ambiente.


Conforme a Lei Federal n. 9.795, de 1999, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental, todos têm direito à educação ambiental, componente essencial e permanente da educação nacional, que deve ser exercida de forma articulada em todos os níveis e modalidades de ensino, sendo de responsabilidade do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), do Sistema Educacional, dos meios de comunicação, do Poder Publico e da sociedade em geral. Em seu art. 50, a lei estabelece entre seus objetivos fundamentais:


- o incentivo a  participação individual e coletiva, permanente e responsável na preservação de equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inesperável do exercício da cidadania (IV);

- o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade (VII).


Para Pelicioni (2005), a educação ambiental, como prática, prepara para o exercício da cidadania por meio da participação ativa individual e coletiva, considerando os processos socioeconômicos, políticos e culturais que a influenciam. Educar no caminho da cidadania responsável exige novas estratégias de fortalecimento da consciência critica a fim de habilitar grupos de pressão para uma ação social comprometida com a reforma do sistema capitalista.


A Educação Ambiental, segundo Guimarães (2004), é mais divulgada hoje na mídia e entre movimentos sociais que criaram programas governamentais e não-governamentais de capacitação de educadores. A Constituição brasileira de 1988, no seu capítulo VI, sobre o meio ambiente, institui como competência do Poder Público a necessidade de promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a conservação do meio ambiente, descrito no artigo 225, parágrafo 10, inciso VI.


A Educação Ambiental no ensino formal vem sendo estabelecida e embasada nas leis vigentes e nas experiências vividas no cotidiano e por estudos existentes sobre o tema, que no decorrer de algum tempo vem tomando uma forma de abordagem mais interdisciplinar com o foco de atingir a todos sem restrição de qualquer natureza e respeitando a particularidade de cada individuo, em todos os níveis de ensino.
Para implantação do programa  Atitude Verde,  a Escola Estadual "Major Lage" contou com o empenho de um estudante de Engenharia Ambiental, Alexandre Viana Quintão Carvalho, ex-aluno e ex- professor da escola e de empresa pública da cidade que favoreceu a aquisição de lixeiras e composteira e outros materiais necessários a implantação e manutenção do mesmo.

Objetivos Específicos do programa:



· Encorajar ações, desenvolvidas na escola pela melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade;


· Estimular o hábito de participação e a adoção de comportamentos sustentáveis no cotidiano da escola, aos níveis pessoais, familiares e comunitários;


· Trabalhar a percepção de alunos e professores a respeito dos temas Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente .

· Contribuir no cotidiano físico da escola, através da compostagem dos resíduos orgânico e da coleta seletiva

A Escola

A Escola Estadual "Major Lage" é situada na Praça Dr. Nelson Lima Guimarães, s/n, no bairro Pará, Itabira, MG. Foi criada em 1950 e procura sempre atender as necessidades dos educandos adequando a realidade do tempo e do espaço.

Como as questões ambientais, cada vez mais ganham destaque no cenário mundial, a escola preocupada com uma nova abordagem na área de Educação Ambiental, implantou a partir de 2011   o Programa Atitude Verde.
Seu objetivo geral é incorporar a dimensão socioambiental nas ações da Escola Estadual Major Lage e ajustar a sua pegada ecológica, em prol da sustentabilidade.